O estudo da religião é o mais necessário de todos. Os outros são de proveito para a vida no tempo. E a religião é necessária para o tempo e a eternidade.
Nada pode haver de mais importante do que assegurar a salvação da própria alma. O meio de atingir esse objetivo supremo é crer que Deus ensinou e fazer o que Deus mandou.
Sendo Deus a Suprema Verdade e o Sumo Bem, Ele só nos ensina o que é verdadeiro e só nos prescreve o que é bom. Não se trata, assim, de qualquer manifestação de arbítrio do Criador sobre as criaturas, mas de uma estupenda manifestação de Amor. Ensinando a Verdade e o Bem, Deus ilumina nossos caminhos e previne para que nos desviemos das sendas do erro.
Ficamos sabendo o que devemos crer e o que devemos fazer pelo estudo da religião.
Não se deve, pois, pensar que a religião é uma espécie de compartimento estanque na vida. Ou alguma coisa para usar de vez em quando - por exemplo, quando se vai à Missa - e depois guardar na gaveta.
A este respeito é bom lembrar uma parábola do Evangelho: "O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha até que fique fermentada toda a massa" (Mt 13,33).
Assim, a religião deve orientar toda a nossa vida, todos os nossos atos. A religião é vida. Não apenas um conjunto de preceitos proibitivos com vistas a não pecar, mas uma diretriz positiva para o bem, para a prática das virtudes, dando sentido à existência humana, que sem ela se torna incompreensível.
Mais ainda. É a nossa vida em Deus e a vida de Deus em nós, habitando em nossas almas pela graça santificante.
SOUZA, José Pedro Galvão de. Para conhecer e viver as verdades da fé. Belo Horizonte: Edições Cristo Rei. 2013.

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